sexta-feira, 30 de outubro de 2009

1ª aula: GLOBALIZAÇÃO 14/10/2009


O primeiro encontro aconteceu no dia 14 de Outubro de 2009 às 13:30hs na sala de multimídia do Colégio Gilberto Dias de Miranda. A temática discutida na aula centrou-se no processo de globalização cujo objetivo estava em analisar como este utiliza-se dos meios de comunicação para difundir suas ideologias.
No momento inicial desenvolvemos junto aos alunos uma dinâmica de apresentação intitulada EU SOU VOCÊ promovendo assim o conhecimento do grupo e uma aproximação com as ministrantes do míni-curso. Em seguida sondamos o conhecimento prévio dos alunos a partir de questionamentos referente ao tema da aula e distribuímos um texto sobre o processo de Globalização para que os mesmos realizassem uma leitura e discussão do mesmo a partir da dinâmica PALAVRA IMÃ.
Dando continuidade as atividades do dia, fizemos uma explanação referente à temática a partir de slides destacando o processo evolutivo da globalização e como o mesmo utiliza-se dos meios de comunicação para difundir suas ideologias. Após o lanche, ouvimos a música Parabolicamará de Gilberto Gil solicitando aos alunos que destacassem algumas características da globalização. Seguimos a aula com a exibição do vídeo Globalização Unificação Comercial proporcionando uma reflexão e posterior discussão acerca das conseqüências da globalização na sociedade. Para finalizar, realizamos a avaliação do encontro pedindo aos alunos que expressasse em papel ofício suas opiniões sobre o encontro.

ALGUNS MOMENTOS DA AULA ....

Dinâmica de apresentação



Leitura do texto sobre Globalização


Dinâmica A Palavra Imã



PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA: A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NO COTIDIANO



Os anseios que permeiam o contexto social na atualidade fazem emergir uma discussão referente aos novos padrões de vida impostos aos indivíduos que, em um processo contínuo, visam modelar o cotidiano condicionando assim o comportamento humano baseado em padrões sociais ideológicos para atender às vontades da sociedade hegemônica. Partindo do pressuposto de que os sucessivos avanços tecnológicos (principalmente nos meios de comunicação) possibilitaram uma maior propagação dos ideais capitalistas fazendo com que estes possam exercer sua influência no cotidiano social, o presente projeto A Influência da mídia no cotidiano, propõe intervir no processo de ensino-aprendizagem dos alunos criando condições que viabilizem a sua percepção acerca da influência midíatica na sociedade contemporânea.
As ações do projeto iniciaram-se com algumas observações nas aulas da disciplina Geografia no Colégio Gilberto Dias de Miranda visando uma integração com o público-alvo do projeto (alunos da 8ª série do Ensino Fundamental). Com o apoio da instituição e da professora regente Rosemeire Aparecida de Souza apresentamos o projeto aos alunos e, nos dias 05 e 06 de Outubro de 2009 iniciou-se o período de inscrição para os discentes interessados em participar do referido projeto.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

VEM AÍ NO PRÓXIMO SEMESTRE...

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NO COTIDIANO

Fonte: Disponível em http://www.infoesp.net/jornal-infoesp/edicao20/meios.htm

AGUARDEM!!!!!!!!!!!!!



UM MOMENTO DE REFLEXÃO


Fonte: Disponível em: www.youtube.com.br

Esse vídeo nos faz refletir sobre o olhar que um educador deve desenvolver na sua prática docente procurando reconhecer tanto as particularidades inerentes a cada turma quanto as diferentes potencialidades dos alunos, buscando a partir disso a construção de uma aprendizagem mais significativa.


Assista e se preferir deixe um comentário!

Observação de aula: 26/08/2009


A aula observada aconteceu numa turma de 7ª série do Colégio Municipal Gilberto Dias Miranda no turno matutino. Dando início às atividades desse dia o professor solicitou aos alunos que trouxessem seus cadernos para ele dá o visto no exercício solicitado na aula anterior.Feito isto, iniciou a correçao do mesmo junto aos alunos. Aqueles que haviam respondido as questões faziam apenas algumas complementações e/ou correções quando necessário, uma outra fração de alunos apenas copiava as respostas em seu caderno pois não haviam feito o exercício, e ainda tinha aqueles que nem se preocupavam em responder.
Concluída a correção do exercício o professor solicitou aos alunos que pegassem uma folha de caderno e enumerassem de um a dez as questões colocando em cada uma, as alternativas A,B,C para a realização de um teste( combinado na aula anterior). Enquanto os alunos realizavam essa atividade o professor estruturava as questões do teste. Após alguns minutos e anciosos para ir para casa, os alunos começaram a cobrar as perguntas mas, não tiveram retorno pois o docente não havia terminado a estruturação de todas as questões e eles aproveitaram para conversar.
Depois de alguns minutos o professor concluiu a formulação das questões, arrumou a sala e deu início ao teste fazendo as perguntas e indicando três respostas para que os alunos escolhessem e marcassem em sua folha apenas uma alternativa. Teve um momento em que o professor desconsiderou a prova de um aluno pelo fato do mesmo ter respondido a questão que ele não tinha feito ainda e que o aluno já havia respondido. Após a última pergunta, os alunos entregaram a prova e foram embora.
Diferente das outras turmas observadas, pudemos constatar nessa sala diferentes problemas entre eles: sala barulhenta; alunos totalmente desinteressados (com pequenas exceções), falta de respeito com o professor; utilização de aparelhos mp4 durante as aulas; constante uso de palavrões entre colegas; sexualidade aflorada, etc.
Analisando todas as observações feitas até o momento, percebemos que as mesmas são muito importantes para nós discentes do curso de Licenciatura em Geografia, pois permite conhecermos as diferentes realidades que podemos encontrar nas salas de aula e analisar sobre algumas características(bastante discutidas em sala, nas aulas de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado) e responsabilidades que um profissional em educação deve ter no momento de ministrar uma aula, entre elas podemos citar, o planejamento, fundamental para obter êxito nas aulas pois permite estabelecer as ações que serão desenvolvidas buscando evitar possíveis contratempos; ter domínio de conteúdo para não passar informações erradas para os alunos; manter uma relação professor-aluno onde os mesmos de forma recíproca preservem o respeito colaborando assim para o bom andamento das aulas; ser dinâmico e ao mesmo tempo ter o domínio de classe para que a aula não seja prejudicada, etc.
Sendo assim, consideramos as atividades de observação como oportunidades de conhecermos melhor a docência que sem sombra de dúvidas não é uma tarefa fácil de se realizar, e , a partir desse contato com a realidade de uma sala de aula procurar caminhos que possam nos aprimorar para a prática docente.

Observação de aula: AVALIAÇÃO


No dia 27/07/2009 observamos duas aulas na turma 8ª B do Colégio Municipal Gilberto Dias Miranda no turno matutino. Na primeira aula, um grupo apresentou um seminário sobre Derramamento de petróleo apontando algumas consequências ambientais causadas pelo mesmo. Devido os alunos utilizarem somente a leitura em sua apresentação, houve a necessidade da professora intervir fazendo alguns questionamentos acerca do que os alunos haviam entendido sobre o que estavam lendo e elucidar alguns aspectos que não foram discutidos pela equipe. Em seguida, a docente solicitou aos alunos que formassem duplas para responder a avaliação marcada para aquele dia. Formada as duplas, a professora entregou a avaliação (composta por cinco questões objetivas) aos seus alunos e posteriormente realizou a leitura da mesma esclarecendo algumas dúvidas levantadas pelos discentes. A aula foi chegando ao final a partir do momento que as duplas iam entregando as avaliações.
Refletindo sobre a aula, relembramos algumas discussões ocorridas nas aulas de Prática de Ensino acerca da avaliação na qual a mesma pode ser entendida a partir de diferentes concepções e atender a diferentes propósitos.
Nesse sentido, concebemos a avaliação como uma ferramenta importante e indispensável no processo de ensino aprendizagem, logo, é necessário que o professor faça o planejamento da mesma estabelecendo os objetivos que pretende alcançar com a utilização desse instrumento.
Entre os diversos propósitos que permeiam uma avaliação podemos citar que a mesma permite ao professor analisar o nível de conhecimento do aluno acerca dos conteúdos ensinados detectando a partir daí as dificuldades reveladas pelo mesmo; possibilita diagnosticar se os objetivos traçados pelos docentes estão ou não sendo alcançados; e ainda contribui para uma reflexão e/ou re-avaliação da mediação docente no sentido de buscar novas alternativas de ensino que possam subsidiar a construção do conhecimento junto aos alunos.
Sendo assim, concordando com Zacharias apud Cereja,Fernandes e Estêvez (2007) "avaliar é ajudar o aluno a aprender e o professor a ensinar".
Referência:
CEREJA; Cátia Adriana Sesco; FERNANDES, Guilherme. R.L.; ESTEVÊZ, Laura. F. Avaliação no processo: aprender ensinando. In______. PASSINI, Elza Yasuko; PASSINI, Romão; MALYSZ, Sandra.T. (Orgs). Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Observação da aula 15/07/2009


A aula do dia 15/07/2009 aconteceu na turma 8ª A do Colégio Municipal Gilberto Dias Miranda no turno matutino. A professora regente Rosemeire Aparecida de Souza nos recebeu gentilmente e permitiu que assistíssemos a aula. No primeiro momento Rose nos apresentou à turma falando sobre o motivo de nossa presença e em seguida solicitou aos alunos que iniciassem as apresentações dos seminários.
O grupo 1 apresentou a temática Esgoto Doméstico de forma bastante dinâmica. Demonstrando segurança do conteúdo pesquisado, explicaram o que é e como deve ser feito esse tipo de esgoto, apontando as consequências para o ambiente se algumas medidas não forem tomadas. Citaram o exemplo de Jacobina onde o esgoto é derramado no rio relacionando assim o conteúdo estudado com o seu cotidiano. Finalizaram a apresentação mostrando como ocorre esse processo através uma maquete.
O grupo 2 iniciou sua apresentação de maneira tímida com a temática Impactos Ambientais e Acidentes Ecológicos. Diferente da 1ª apresentação, esse grupo não explorou nenhum tipo de recurso visual como imagens(solicitação da professora) mas, explanou brevemente sobre algumas atividades humanas causadoras desses impactos. Ao final de cada apresentação a professora instigava os alunos a participarem da discussão levantando perguntas acerca das temáticas discutidas.
Os alunos dessa turma mostraram-se participativos e atenciosos durante as apresentações. Outro ponto observado foi a relação professor-aluno onde os mesmos demostravam atenção, respeito e carinho de forma recíproca.
Sem sombra de dúvidas essas observações que estamos desenvolvendo são de grande importância para nós enquanto discentes do curso de licenciatura em Geografia pois as mesmas permitem um envolvimento maior com a realidade de uma sala de aula e nos fazem perceber que a docência não é uma tarefa fácil e exige muita força de vontade, competência e responsabilidade.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

"O professor tem que superar a formação conteudista indo além"



Essa matéria escrita por Elaine Aparecida Barbosa para a revista Conhecimento Prático Geografia conta a história de uma jovem que possuia um grande sonho: ser uma educadora competente. É uma controvérsia muito instigante para nós enquanto discentes do curso de licenciatura em Geografia já que estamos vivenciando o momento de construção de um Projeto de Intervenção Pedagógica, pois nos remete a uma reflexão acerca do profissional que queremos ser tanto no desenvolvimento das atividades de estágio quanto na profissão docente.
Sabemos que são inúmeras as apreensões que nos invadem enquanto futuros profissionais na área de educação. Dialogamos cotidianamente sobre a melhor forma de trabalhar em sala de aula, de como envolver os alunos no seu processo de aprendizagem fazendo com que estes consigam compreender os conteúdos como relevantes para sua vida, entretanto, ser professor não é uma tarefa fácil, devemos estar sempre buscando uma metodologia inovadora fugindo dos métodos tradicionais de ensino e praticar em sala de aula uma geografia mais envolvente e voltada para a formação de alunos críticos e atuantes na sociedade.

Leia abaixo a matéria publicada na revista e deixe seu comentário
Uma jovem de 23 anos, vários obstáculos e um sonho: se tornar uma profissional habilitada, competente, qualificada, realizada e capaz de elaborar aulas que torne o processo de ensino-aprendizagem prazeroso, motivador mantendo nossos educandos despertos por interesses e não por ameaças disciplinares. Reconhecendo dificuldades, admitindo sugestões e críticas, assumindo sua identidade de educadora se posicionando e atuando com orgulho apesar do cansaço e das preocupações. E acima de tudo, olhando para os educados de forma diferenciada respeitando as diferenças e os limites de cada um, mostrando a eles que acredita no que está ensinando.
Ser uma educadora não é um papel fácil. Todos os dias nos deparamos com novos e difíceis obstáculos, mas é uma profissão abençoada onde Deus coloca em nosso caminho anjos que nos auxiliam seja dando conselhos, fazendo uma crítica positiva, nos ouvindo em momentos de dúvidas, elogiando nosso trabalho e nos motivando. É oportuno lembrar que esta jovem ao sair da faculdade e ingressar na sua profissão chegou cheia de sonhos, motivações e com bagagem teórica, mas também com dúvidas e medos, mesmo assim não se deixou abater, enfrentou momentos difíceis, mas sempre procurando auxílio. Buscando constantes atualizações renovando e experimentando novos conteúdos, visando um ensino de qualidade, ao invés de seguir um modelo de ensino para ser reproduzido como o que alguns educadores ainda seguem. Experiência se sala de aula pode não ser extensa, mas vontade, interesse, dedicação e persistência são o que mais tem e utiliza no seu dia a dia para ser diferente e fazer a diferença.
É oportuno lembrar, que é de fundamental importância que o professor adquira o hábito de repensar, reavaliar o seu desempenho e redefini-lo continuamente em direção à melhor qualificação. Sua reciclagem teórica e prática têm que ser um processo contínuo e constante. A ampliação do conhecimento e atualização exige um exercício freqüente e diário por parte do professor, que precisa se dedicar aos estudos, pois o conhecimento exige responsabilidade, disciplina e determinação. Pois só a partir deste momento que ele pode cobrar dos seus alunos.
Hoje encontramos em nossas salas de aula alunos com problemas familiares, com problemas de aprendizagem, sem vontade de estudar, sem assistência familiar, entre outros problemas, mas não podemos deixar de respeitar nossos alunos e oferecer a eles um mundo novo onde se sintam importantes e valorizados. Nossos alunos precisam ser elogiados e motivados para que possam se sentir importantes, respeitados, capazes, inteligentes, pois se mostrarmos para os educandos que nos preocupamos com sua formação e acreditamos que eles são capazes ocorrerá mudanças e passaremos a formar pessoas criativas, críticas e capazes de fazer coisas novas.
O professor tem que superar a formação conteudista indo além, abrangendo o processo de construção do conhecimento, buscando familiarizar o conteúdo proposto pelo currículo com a vivência do seu aluno. Não é só o conteúdo que contém no currículo que vai preparar o aluno – ele está cercado de outros estímulos. O seu cotidiano influencia a sua formação educacional, que não se restringe apenas à sala de aula. Valores básicos como a ética, os hábitos e a moralidade vão influenciar a formação do aluno. È neste contexto que entra o papel do professor qualificado adotando um Plano de Intervenção Pedagógica que ofereça um ensino dinâmico, atual e criativo para que os alunos percebam como o conhecimento é útil e deve estar presente na vida de todos. Uma aprendizagem significativa que relacione os conhecimentos que o aluno traz consigo aos conteúdos dos livros didáticos.
Sendo assim, é necessário da parte do professor, que esteja atento ao seu trabalho e atento aos fatos que ocorrem no mundo, começando pelo seu espaço vivido para não se tornar um mero repetidor dos conteúdos apresentados pelo livro didático e pelos meios de comunicação. Tendo em mente o objetivo de formar seres críticos e autônomos.


Referência: BARBOSA, Elaine Aparecida. O professor tem que superar a formação conteudista indo além. Revista Conhecimento Prático Geografia, edição nº 25, Escala Educacional. São Paulo. p.66.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Análise do livro didático de Geografia


Considerado por uns como o único instrumento para a aprendizagem na sala de aula e por outros como uma ferramenta auxiliar e até mesmo indispensável no processo de ensino, o livro didático é um dos recursos mais utilizados pelos professores em sala de aula para a construção do conhecimento. Segundo Shaffer (1999 p.133), “o uso do livro didático está associado a uma função social e pedagógica relevante: a construção do conhecimento através do trabalho com o texto impresso, o que permite a ampliação deste universo de conhecimento”. É inegável a importância desse recurso como suporte nas aulas, mas cabe salientar que este não deve ser usado como única fonte de informação, é necessário e até mesmo interessante que os professores possam buscar outros recursos e materiais didáticos para subsidiar a produção do conhecimento, pois, “a qualidade do processo de ensino depende muito mais do desempenho do professor do que da qualidade do livro didático”(ibidem, p.142).
Para avaliar um livro didático vários critérios devem ser contemplados, entre eles, segundo Sposito (2006), os principais se referem à coerência teórico-metodológica, a presença de erros conceituais ou de informação e a presença de preconceito ou indução a ele. Neste sentido, Castrogiovanni e Goulart (1999) afirmam que para propiciar uma visão da Geografia segundo perspectiva crítica, deve-se levar em consideração: “a fidedignidade das informações”; “o estímulo à criatividade”; “uma correta representação cartográfica”; “uma abordagem que valoriza a realidade”; e “enfocar o espaço como uma totalidade”.
O livro didático selecionado para essa análise se intitula Construindo a Geografia: O Brasil e os Brasileiros e está direcionado para alunos da 6ª série do Ensino Fundamental trazendo um enfoque sobre o território brasileiro elecando seus aspectos físicos, econômicos, sociais e culturais.
No interior dos capítulos e unidades, fotografias, mapas ou imagens são utilizados para ilustrar e/ou contextualizar a temática que será trabalhada, como também são empregados quadros contendo explicações referentes aos conteúdos e boxes com vocabulário de alguns termos geográficos. No término de cada capítulo, são sugeridas atividades que se subdividem em duas seções - Passando a limpo, com questões que favorecem a revisão dos conteúdos trabalhados e Oficina de geografia com atividades diversas permitindo aos alunos uma maior fixação do que foi estudado a partir do uso de várias linguagens. Vale ressaltar ainda que, no final de cada unidade, há uma seção intitulada Conexão, trazendo textos complementares relembrando alguns conteúdos, sugestões de filmes e indicações de sites.
Observando a abordagem dos conteúdos e as atividades propostas no livro, nota-se que a intenção dos autores é trabalhar a geografia de forma viva contextualizada com o cotidiano do aluno, proporcionando o desenvolvimento do senso crítico a partir de questões que exigem reflexão, compreensão e associação dos conteúdos conectando-os à realidade. Os mapas, gráficos e tabelas são bastante utilizados em todos os capítulos tanto para a espacialização dos fenômenos como para a interpretação de dados. Possuem a estrutura correta (fonte, escala, legenda, título) e as figuras aparecem contextualizadas, favorecendo assim um subsídio para o entendimento do conteúdo abordado. Vale acrescentar ainda, o emprego de várias obras de arte e de temas que propiciam ao aluno refletir sobre questões contemporâneas.
É notável no livro a preocupação dos autores no que concerne à proteção ambiental. Os textos complementares e imagens mostram que somos nós, os humanos, o principal agente transformador da paisagem e nos instiga a refletir sobre nossas ações cotidianas em prol da preservação do ambiente. Em termos gerais, e apesar da maneira sucinta com o qual os autores trabalham certos conteúdos, considera-se este livro um material de boa qualidade , atualizado (para o ano em que foi publicado), podendo ser usado pelos alunos da série ao qual o mesmo foi destinado.
O livro didático é, sem dúvida, um subsídio de grande relevância no processo de ensino aprendizagem, como também uma ferramenta indispensável para a construção do conhecimento em sala de aula, cabendo aos professores percebê-lo como um instrumento auxiliar nesse processo, buscando novas fontes de informação que contemplem os conteúdos abordados, como também explorar as diferentes formas de linguagem, pois as mesmas além de possuírem a capacidade de dinamizar as aulas, permitem maior fixação dos temas em estudo.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges; RIBEIRO, Wagner Costa. Construindo a Geografia: O Brasil e os Brasileiros. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005.

CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos; GOULART, Lígia Beatriz. A questão do livro didático em geografia: elementos para uma análise in CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos(org) et al. Geografia em sala de aula: Práticas e reflexões. 2. ed. Porto Alegre. Editora da Universidade/UFRGS, 1999.

SCHAFFER, Neiva Otero. O livro didático e o desempenho pedagógico: anotações de apoio à escolha do livro texto in CASTROGIOVANNI, Antônio carlos(org) et al. Geografia em sala de aula: Práticas e reflexões. 2. ed. Porto Alegre. Editora da Universidade/UFRGS, 1999.

SPOSITO, Eliseu Savério. O livro didático de Geografia: Necessidade ou dependência? Análise da avaliação das coleções didáticas para o ensino fundamental in SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão(org.). Livros didáticos de História e Geografia: Avaliação e Pesquisa. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 2006.





quarta-feira, 15 de julho de 2009

Percepção e análise do espaço escolar


Com o intuito de captar a percepção dos alunos em relação a escola na qual eles estudam, sua estrutura, funcionamento e interação destes com os demais seres constituintes daquele espaço, realizamos algumas entrevistas com alunos do ensino fundamental e médio em três escolas da rede pública de ensino da cidade de Jacobina-Ba. As instituições visitadas foram: 1- Colégio Estadual Professora Felicidade de Jesus Magalhães, 2- Escola Estadual Padre Alfredo Haasler, 3- Colégio Municipal Gilberto Dias de Miranda. Ao todo foram realizadas 47 entrevistas contendo 20 questões objetivas das quais apenas as mais relevantes estão listadas abaixo. Vale ressaltar que as respostas selecionadas foram as que contemplam a opinião da maioria.



1- Em relação a estrutura física da escola (salas, laboratório, banheiros, cantina, bibliteca, pátio, quadra, etc) como você a considera? São amplos? Suficientes para o desenvolvimento das atividades?



  • "São grandes, amplos, organizados, na medida certa, mas falta atenção por parte dos poderes públicos". (aluno do Cólégio Gilberto Miranda)


  • "Não tem o que falar sobre a estrutura do colégio pois tem tudo o que precisa para realizar qualquer atividade". (aluno do Colégio Felicidade )

  • "Eu acho que muitos compartimentos são insalubres, pequenos e não são suficientes para o desenvolvimento das arividades". (aluno da Escola Padre Alfredo)

2-A direção e coordenação da escola mantém contato freqüentemente com os alunos? Como e quando acontece?



  • "Sim. Vai para reclamar, elogiar e dar avisos". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)

  • "Sim. Sempre quando há eventos ou outro tipo de atividades no colégio eles comunicam aos alunos". (aluno do Colégio Felicidade)



  • "Sim. Praticamente todos os dias a diretora visita a sala e ronda o colégio inteiro, assim, tendo contato direto com os alunos". (aluno da Escola Padre Alfredo)


3-Além da sala de aula, você utiliza outros espaços da instituição escolar? Quais e qual o motivo?



  • "Sim, a biblioteca, auditório, sala de multimídia para fazer apresentações, pesquisas, coreografias, ensaios, etc." (aluno do Colégio Gilberto Miranda)



  • "Sim, pátio, quadra para praticar esporte, sala de vídeo para assistir filmes, cantina". (aluno do Colégio Felicidade)


  • "Sim, o laboratório de informática para fazer pesquisa". (aluno da Escola Padre Alfredo)

4-Qual o material que o professor utiliza para o desenvolvimento das atividades?(livro, xérox, tv, etc) Você gosta desse material?



  • "Sim. Mas acho que poderia ter aulas mais animadas para o aluno ter mais interesse". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)

  • "Livro, xérox,tv, dentre otros materiais que são indispensáveis para o aprendizado". (aluno do Colégio Felicidade)

  • "Os professores utilizam tudo isso, porque diferencia, não fica aquela coisa repetitiva só na lousa". (aluno da Escola Padre Alfredo)

5-Como você caracteriza a sala de aula? O tamanho da sala interfere no desenvolvimento das atividades? A quantidade de carteiras é suficiente?



  • "Grande, com a quantidade de carteiras suficientes e sem problema de desenvolver as atividades". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)
  • "As salas de aula são ótimas.Tem uma boa extrutura e um bom espaço para as atividades escolares". (aluno do Colégio Felicidade)

  • "A sala é pequena para a quantidade de alunos, nçao tem carteira suficiente para acomodar todos, além da maioria ser danificada". (aluno da Escola Padre Alfredo)

6-Como é a relação professor-aluno? Você mantém um diálogo em sala de aula com o professor ou são sempre aulas expositivas?



  • "Depende do professor, alguns sim outros não, alguns procura nos envolver outros não". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)

  • "Sim estamos sempre dialogando com os professores dscutindo e juntando as idéias do tema relacionado." (aluno do Colégio Felicidade)


  • "Em algumas disciplinas eu tenho mais contato com o professor do que em outras". (aluno da Escola Padre Alfredo)

7-Como funciona os horários na portaria? È flexível ou rígido? E dentro da instituição como funciona o regimento?




  • "O horário na portaria é rígido não aceitam chegar tarde, entrar sem a farda ou de sandália". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)
  • "É flexível,mas só entra na sala quando termina a aula". (aluno do Colégio Felicidade)


  • "Sempre tem que entrar e sair no horário regido da escola". (aluno da Escola Padre Alfredo)


8-Você utiliza a biblioteca para desenvolver alguma atividade? Como ela está organizada? O acervo é suficiente? O professor já levou a turma para realizar alguma atividade?



  • "Já fomos fazer atividades na biblioteca com auxílio do professor, a biblioteca é organizada e possui um grande acervo de livros". (aluno do Colégio Felicidade)



  • "Sim, mas a organização estar precisando melhorar, não tem acervo suficiente para uma grande quantidade de alunos." (aluno do Colégio Gilberto Miranda)



  • "Não utilizo a biblioteca por espontânea vontade, a professora de L. portuguesa atualmente está desenvolvendo um projeto de ciranda de leitura". (aluno da Escola Padre Alfredo)

9-A metodologia utilizada pelo professor facilita ou dificulta a aprendizagem? Porquê?



  • "Facilita porque não utilisa só provas,fazemos ceminários e trabalhos". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)


  • "Alguns facilita já outros dificultam". (aluno do Colégio Felicidade)

  • "As vezes, nem sempre o método do professor agrada a todos". (aluno da Escola Padre Alfredo)


10-Em sua opinião, o que poderia ser feito dentro da escola e/ou na sala de aula para melhorar seu aprendizado?



  • "Ouvir mais os alunos, sewua opiniões pois as vezes eles não deixam agente falar". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)

  • "As aulas serem mais dinâmicas, tem que ter aulas de dança entre outros". (aluno do Colégio Felicidade)

  • "Usar artifícios que prendam a atenção do aluno, como jogos, músicas, filmes, tudo dentro do possível". (aluno da Escola Padre Alfredo)



Comentando as entrevistas e a atividade de observação



Diante da concretização e análise das entrevistas expostas acima percebemos que a experiência de observação e coleta de dados nos proporcionou uma aproximação com o cotidiano escolar e um maior conhecimento das relações interpessoais espacializadas no interior das instiuições observadas. Notamos um entrosamento entre os atores inseridos no contexto educacional entretanto, é notável no discurso de alguns alunos o desejo por uma maior sensibilização dos diretores e coordenadores para com estes, possibilitando mais oportunidades de participação no cotidiano escolar.


Em suma, os alunos anseiam por mudanças que possam contribuir com a sua formação através de uma metodologia inovadora, com aulas dinâmicas e criativas proporcionando assim uma maior interação entre todos os envolvidos, e consequentemente uma aprendizagem significativa.








segunda-feira, 22 de junho de 2009



A charge ao lado mostra a realidade vivida por muitas escolas públicas com uma estrutura física precária, a falta de professores capacitados em sua área de atuação sem falar do descaso do poder público em promover melhorias à educação.
Infelizmente essas caracterizações apresentadas na imagem permeiam a educação pública.

domingo, 14 de junho de 2009

A escola

Fonte: Disponível em: www.youtube.com.br

Este vídeo vem complementar nossas discussões acerca da estrutura e funcionamento das escolas já que as mesmas não estão resumidas apenas em seu espaço físico, mas, compostas por atores sociais que desenvolvem diversas atividades permeadas de sentimentos, desejos e sempre buscando melhorias coletivas.

Dentro desse contexto, as escolas não devem limitar-se apenas em transmitir conteúdos, mas procurar sempre o trabalho coletivo em detrimento do individualismo e possibilitar uma integração entre todos os envolvidos nesse processo, promovendo através destas práticas uma aprendizagem renovada e mais significativa para a comunidade escolar.

Análise do texto Conhecimento do espaço escolar

SATO, Elizabeth Cristina Macceo; FORNEL, Silvia Renata. Conhecimento do espaço escolar. In: PASSINI, Elza Yasuko; PASSINI, Romão; MALYSZ, Sandra Terezinha. (Orgs.). Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto,2007.


Sato e Fornel em seu texto trazem uma discussão bastante enriquecedora para nós graduandos em licenciatura já que estamos próximos a exercer a atividade docente. O ponto chave da controvérsia está centrado no conhecimento da organização escolar e entendimento das relações produzidas pelos sujeitos dentro desse espaço na perspectiva de identificar necessidades e propor melhorias na qualidade do ambiente e no processo de aprendizagem.
As autoras defendem uma escola capaz de transformar a educação a partir do contexto em que ela está inserida e apontam que o período de observação nas escolas é o momento de se estar conhecendo esse espaço, sua estrutura, organização e funcionamento, pois, segundo as mesmas, o objetivo final da escola é a “apropriação do conhecimento e enriquecimento intelectual de toda comunidade” logo, deverá ser um coletivo de ações visando esta finalidade.
O texto busca uma reflexão do espaço escolar na expectativa de detectar as necessidades existentes para posteriormente propor possibilidade de mudanças que possam contemplar a melhoria do trabalho pedagógico no mesmo. È a construção de uma escola em que todos os envolvidos possam contribuir para o seu sucesso.

Observação nas escolas pública x privada 25/05/09

As instituições selecionadas para essa observação foram:

1.Colégio Yolanda Dias Rocha situada na Rua João Vieira em Jacobina-Ba (privada).
2. Colégio Gilberto Dias de Miranda localizada na Rua Antônio Vieira de Mesquita em Jacobina-Ba (pública).

Caracterizações da escola 1

A escola possui 14 salas de aula que funcionam nos turnos matutino e vespertino com turmas do maternal ao 3º ano do ensino médio. A instituição dispõe de sala de informática com 17 computadores interligados a internet, laboratório de geociências, auditório, quadras poliesportivas, brinquedoteca parquinho e biblioteca com bom acervo bibliográfico, ressaltando que na área de geografia o acervo precisa ser ampliado.
Em relação aos recursos áudio-visuais, a escola disponibiliza de todos os recursos (tv, dvd, data-show, etc.) como também de mapas de todos os tipos, sendo usados frequentemente.
Considerada de médio porte, a instituição tem 270 alunos matriculados, com faixa etária que vai desde 2 até 17 anos e oriundos de Jacobina e região. O quadro de funcionários é composto por 30 profissionais. Quatro são responsáveis pelos serviços gerias, quatro coordenam a área administrativa e 28 são professores sendo que desses, três ensinam Geografia e são graduadas na área.
Apesar de não termos visto o PPP (Projeto Político Pedagógico) devido o mesmo estar guardado na sala da diretora e a mesma não se encontrava na escola no momento, a coordenadora afirmou que a escola possui o PPP e que o mesmo foi elaborado com e pelos professores e demais atores necessários para a elaboração de um PPP.

Caracterizações da escola 2

A instituição pública observada está estruturada em 36 salas de aula funcionando nos três turnos do maternal à 8ª série sendo 36 turmas no turno matutino, 27 no vespertino e 13 no noturno. A escola possui sala de informática com acesso à internet, laboratório de geociências, quadra de esportes, auditório, mapas, globos, biblioteca (ressaltando que o acervo é insuficiente, sobretudo na área de Geografia).
Em relação aos recursos áudio-visuais a instituição disponibiliza uma sala de multimídia contendo todos esses recursos (tv,dvd,data-show,retroprojetor,etc.),e que é utilizada pelos professores para o desenvolvimento das atividades pedagógicas.
Com alunos de faixa etária diversificada e oriundos de diferentes bairros da cidade como também da zona rural, a escola conta com 7 professores de Geografia graduados na área.
No que se refere ao quadro de funcionários da instituição, a vice-diretora responsável por nosso atendimento não detinha deste conhecimento, alegando que esta informação caberia à diretora e que no momento a mesma estava em reunião com alguns professores, afirmando apenas que a escola conta com o apoio de10 coordenadores pedagógicos divididos em eixos separados.
Não tivemos contato com o PPP, pois a vice-diretora afimou que a instituição possui este recurso só que o mesmo não estava disponível, devido a equipe de coordenação e direção ter sido empossada recentemente não disponibilizando de tempo suficiente para tratar dessa questão.


As observações realizadas nas instituições descritas acima nos proporcionaram uma reflexão do contexto educacional permitindo fazer um paralelo entre as características díspares e similares inerentes às duas escolas.
Inicialmente notamos que existe uma disparidade no que se refere à organização do espaço escolar.
Na instituição privada há uma maior preocupação neste sentido, pois a permanência de alunos nos corredores raramente existe devido ao cumprimento do regimento escolar por parte destes, como também há um maior compromisso por parte dos professores em não faltar às aulas, em contrapartida na escola pública observada visualizamos uma falta de compromisso para atingir este objetivo,quando percebemos uma grande quantidade de alunos nos corredores da escola,mostrando assim a falta de envolvimento destes com o regimento da escola. Vale acrescentar ainda que alguns profissionais limita-se apenas a executar a tarefa que lhes cabe não se empenhando com o conjunto de atividades que caminhe para a conclusão de um trabalho coletivo.
A biblioteca da escola pública é limitada, não possuindo espaço suficiente para os alunos desenvolverem suas pesquisas além da escassez do acervo presente neste ambiente, contando em sua maioria com livros didáticos e os para-didáticos contemplando apenas a área de literatura. Na escola particular o espaço físico da biblioteca é amplo e o acervo mais denso.
Em ambas as escolas o corpo docente (Geografia) é graduado na área e utilizam uma metodologia diferente dos padrões das aulas tradicionais buscando um maior envolvimento dos alunos na construção do conhecimento. Outro aspecto observado foi a disponibilidade de recursos áudio-visuais e pedagógicos presentes nas duas instituições facilitando assim o processo de ensino - aprendizagem.
Salientamos que apesar de haver disparidades em relação ao processo educacional entre as duas instituições, acreditamos que uma transformação é possível e que esta vem sendo a principal dificuldade da Geografia enquanto disciplina. Trazer através de seus professores essa renovação para os alunos em geral e fazer com que os mesmos percebam-se agentes desse processo é uma tarefa a ser cumprida por todos os agentes da educação.
"Essa escolaridade tem que ser fundamentada num ensino não mais 'técnico', como na época do fordismo e sim 'construtivista' no sentido de levar as pessoas a pensar por conta própria, aprendendo a enfrentar novos desafios, criando novas respostas em vez de somente repetir velhas fórmulas".(VESENTINI, 1992).

domingo, 31 de maio de 2009

1ª aula de Estágio Supervisionado em Geografia I 14/05/2009

O primeiro contato com o componente curricular Estágio Supervisionado em Geografa I ministrado pelos docentes Edvaldo Hilário dos Santos e Paulino Oliveira Batista da Costa foi bastante esclarecedor. Inicialmente os professores explanaram e discutiram a ementa da disciplina pontuando aspectos relevantes que deverão ser observados e desenvolvidos por nós, discentes, no decorrer do semestre. Em seguida discutimos a respeito das avaliações esclarecendo algumas dúvidas e assistimos a um vídeo intitulado "O meio", que nos instigou a refletir sobre a nova etapa que iremos seguir dentro da academia( a docência).
A nossa expectativa em relação a este componente curricular é que o mesmo possa nos preparar para desenvolvermos a atividade docente com coerência e responsabilidade, além de oferecer subsídios para dinamizar o ensino da geografia.