quarta-feira, 29 de julho de 2009

Observação da aula 15/07/2009


A aula do dia 15/07/2009 aconteceu na turma 8ª A do Colégio Municipal Gilberto Dias Miranda no turno matutino. A professora regente Rosemeire Aparecida de Souza nos recebeu gentilmente e permitiu que assistíssemos a aula. No primeiro momento Rose nos apresentou à turma falando sobre o motivo de nossa presença e em seguida solicitou aos alunos que iniciassem as apresentações dos seminários.
O grupo 1 apresentou a temática Esgoto Doméstico de forma bastante dinâmica. Demonstrando segurança do conteúdo pesquisado, explicaram o que é e como deve ser feito esse tipo de esgoto, apontando as consequências para o ambiente se algumas medidas não forem tomadas. Citaram o exemplo de Jacobina onde o esgoto é derramado no rio relacionando assim o conteúdo estudado com o seu cotidiano. Finalizaram a apresentação mostrando como ocorre esse processo através uma maquete.
O grupo 2 iniciou sua apresentação de maneira tímida com a temática Impactos Ambientais e Acidentes Ecológicos. Diferente da 1ª apresentação, esse grupo não explorou nenhum tipo de recurso visual como imagens(solicitação da professora) mas, explanou brevemente sobre algumas atividades humanas causadoras desses impactos. Ao final de cada apresentação a professora instigava os alunos a participarem da discussão levantando perguntas acerca das temáticas discutidas.
Os alunos dessa turma mostraram-se participativos e atenciosos durante as apresentações. Outro ponto observado foi a relação professor-aluno onde os mesmos demostravam atenção, respeito e carinho de forma recíproca.
Sem sombra de dúvidas essas observações que estamos desenvolvendo são de grande importância para nós enquanto discentes do curso de licenciatura em Geografia pois as mesmas permitem um envolvimento maior com a realidade de uma sala de aula e nos fazem perceber que a docência não é uma tarefa fácil e exige muita força de vontade, competência e responsabilidade.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

"O professor tem que superar a formação conteudista indo além"



Essa matéria escrita por Elaine Aparecida Barbosa para a revista Conhecimento Prático Geografia conta a história de uma jovem que possuia um grande sonho: ser uma educadora competente. É uma controvérsia muito instigante para nós enquanto discentes do curso de licenciatura em Geografia já que estamos vivenciando o momento de construção de um Projeto de Intervenção Pedagógica, pois nos remete a uma reflexão acerca do profissional que queremos ser tanto no desenvolvimento das atividades de estágio quanto na profissão docente.
Sabemos que são inúmeras as apreensões que nos invadem enquanto futuros profissionais na área de educação. Dialogamos cotidianamente sobre a melhor forma de trabalhar em sala de aula, de como envolver os alunos no seu processo de aprendizagem fazendo com que estes consigam compreender os conteúdos como relevantes para sua vida, entretanto, ser professor não é uma tarefa fácil, devemos estar sempre buscando uma metodologia inovadora fugindo dos métodos tradicionais de ensino e praticar em sala de aula uma geografia mais envolvente e voltada para a formação de alunos críticos e atuantes na sociedade.

Leia abaixo a matéria publicada na revista e deixe seu comentário
Uma jovem de 23 anos, vários obstáculos e um sonho: se tornar uma profissional habilitada, competente, qualificada, realizada e capaz de elaborar aulas que torne o processo de ensino-aprendizagem prazeroso, motivador mantendo nossos educandos despertos por interesses e não por ameaças disciplinares. Reconhecendo dificuldades, admitindo sugestões e críticas, assumindo sua identidade de educadora se posicionando e atuando com orgulho apesar do cansaço e das preocupações. E acima de tudo, olhando para os educados de forma diferenciada respeitando as diferenças e os limites de cada um, mostrando a eles que acredita no que está ensinando.
Ser uma educadora não é um papel fácil. Todos os dias nos deparamos com novos e difíceis obstáculos, mas é uma profissão abençoada onde Deus coloca em nosso caminho anjos que nos auxiliam seja dando conselhos, fazendo uma crítica positiva, nos ouvindo em momentos de dúvidas, elogiando nosso trabalho e nos motivando. É oportuno lembrar que esta jovem ao sair da faculdade e ingressar na sua profissão chegou cheia de sonhos, motivações e com bagagem teórica, mas também com dúvidas e medos, mesmo assim não se deixou abater, enfrentou momentos difíceis, mas sempre procurando auxílio. Buscando constantes atualizações renovando e experimentando novos conteúdos, visando um ensino de qualidade, ao invés de seguir um modelo de ensino para ser reproduzido como o que alguns educadores ainda seguem. Experiência se sala de aula pode não ser extensa, mas vontade, interesse, dedicação e persistência são o que mais tem e utiliza no seu dia a dia para ser diferente e fazer a diferença.
É oportuno lembrar, que é de fundamental importância que o professor adquira o hábito de repensar, reavaliar o seu desempenho e redefini-lo continuamente em direção à melhor qualificação. Sua reciclagem teórica e prática têm que ser um processo contínuo e constante. A ampliação do conhecimento e atualização exige um exercício freqüente e diário por parte do professor, que precisa se dedicar aos estudos, pois o conhecimento exige responsabilidade, disciplina e determinação. Pois só a partir deste momento que ele pode cobrar dos seus alunos.
Hoje encontramos em nossas salas de aula alunos com problemas familiares, com problemas de aprendizagem, sem vontade de estudar, sem assistência familiar, entre outros problemas, mas não podemos deixar de respeitar nossos alunos e oferecer a eles um mundo novo onde se sintam importantes e valorizados. Nossos alunos precisam ser elogiados e motivados para que possam se sentir importantes, respeitados, capazes, inteligentes, pois se mostrarmos para os educandos que nos preocupamos com sua formação e acreditamos que eles são capazes ocorrerá mudanças e passaremos a formar pessoas criativas, críticas e capazes de fazer coisas novas.
O professor tem que superar a formação conteudista indo além, abrangendo o processo de construção do conhecimento, buscando familiarizar o conteúdo proposto pelo currículo com a vivência do seu aluno. Não é só o conteúdo que contém no currículo que vai preparar o aluno – ele está cercado de outros estímulos. O seu cotidiano influencia a sua formação educacional, que não se restringe apenas à sala de aula. Valores básicos como a ética, os hábitos e a moralidade vão influenciar a formação do aluno. È neste contexto que entra o papel do professor qualificado adotando um Plano de Intervenção Pedagógica que ofereça um ensino dinâmico, atual e criativo para que os alunos percebam como o conhecimento é útil e deve estar presente na vida de todos. Uma aprendizagem significativa que relacione os conhecimentos que o aluno traz consigo aos conteúdos dos livros didáticos.
Sendo assim, é necessário da parte do professor, que esteja atento ao seu trabalho e atento aos fatos que ocorrem no mundo, começando pelo seu espaço vivido para não se tornar um mero repetidor dos conteúdos apresentados pelo livro didático e pelos meios de comunicação. Tendo em mente o objetivo de formar seres críticos e autônomos.


Referência: BARBOSA, Elaine Aparecida. O professor tem que superar a formação conteudista indo além. Revista Conhecimento Prático Geografia, edição nº 25, Escala Educacional. São Paulo. p.66.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Análise do livro didático de Geografia


Considerado por uns como o único instrumento para a aprendizagem na sala de aula e por outros como uma ferramenta auxiliar e até mesmo indispensável no processo de ensino, o livro didático é um dos recursos mais utilizados pelos professores em sala de aula para a construção do conhecimento. Segundo Shaffer (1999 p.133), “o uso do livro didático está associado a uma função social e pedagógica relevante: a construção do conhecimento através do trabalho com o texto impresso, o que permite a ampliação deste universo de conhecimento”. É inegável a importância desse recurso como suporte nas aulas, mas cabe salientar que este não deve ser usado como única fonte de informação, é necessário e até mesmo interessante que os professores possam buscar outros recursos e materiais didáticos para subsidiar a produção do conhecimento, pois, “a qualidade do processo de ensino depende muito mais do desempenho do professor do que da qualidade do livro didático”(ibidem, p.142).
Para avaliar um livro didático vários critérios devem ser contemplados, entre eles, segundo Sposito (2006), os principais se referem à coerência teórico-metodológica, a presença de erros conceituais ou de informação e a presença de preconceito ou indução a ele. Neste sentido, Castrogiovanni e Goulart (1999) afirmam que para propiciar uma visão da Geografia segundo perspectiva crítica, deve-se levar em consideração: “a fidedignidade das informações”; “o estímulo à criatividade”; “uma correta representação cartográfica”; “uma abordagem que valoriza a realidade”; e “enfocar o espaço como uma totalidade”.
O livro didático selecionado para essa análise se intitula Construindo a Geografia: O Brasil e os Brasileiros e está direcionado para alunos da 6ª série do Ensino Fundamental trazendo um enfoque sobre o território brasileiro elecando seus aspectos físicos, econômicos, sociais e culturais.
No interior dos capítulos e unidades, fotografias, mapas ou imagens são utilizados para ilustrar e/ou contextualizar a temática que será trabalhada, como também são empregados quadros contendo explicações referentes aos conteúdos e boxes com vocabulário de alguns termos geográficos. No término de cada capítulo, são sugeridas atividades que se subdividem em duas seções - Passando a limpo, com questões que favorecem a revisão dos conteúdos trabalhados e Oficina de geografia com atividades diversas permitindo aos alunos uma maior fixação do que foi estudado a partir do uso de várias linguagens. Vale ressaltar ainda que, no final de cada unidade, há uma seção intitulada Conexão, trazendo textos complementares relembrando alguns conteúdos, sugestões de filmes e indicações de sites.
Observando a abordagem dos conteúdos e as atividades propostas no livro, nota-se que a intenção dos autores é trabalhar a geografia de forma viva contextualizada com o cotidiano do aluno, proporcionando o desenvolvimento do senso crítico a partir de questões que exigem reflexão, compreensão e associação dos conteúdos conectando-os à realidade. Os mapas, gráficos e tabelas são bastante utilizados em todos os capítulos tanto para a espacialização dos fenômenos como para a interpretação de dados. Possuem a estrutura correta (fonte, escala, legenda, título) e as figuras aparecem contextualizadas, favorecendo assim um subsídio para o entendimento do conteúdo abordado. Vale acrescentar ainda, o emprego de várias obras de arte e de temas que propiciam ao aluno refletir sobre questões contemporâneas.
É notável no livro a preocupação dos autores no que concerne à proteção ambiental. Os textos complementares e imagens mostram que somos nós, os humanos, o principal agente transformador da paisagem e nos instiga a refletir sobre nossas ações cotidianas em prol da preservação do ambiente. Em termos gerais, e apesar da maneira sucinta com o qual os autores trabalham certos conteúdos, considera-se este livro um material de boa qualidade , atualizado (para o ano em que foi publicado), podendo ser usado pelos alunos da série ao qual o mesmo foi destinado.
O livro didático é, sem dúvida, um subsídio de grande relevância no processo de ensino aprendizagem, como também uma ferramenta indispensável para a construção do conhecimento em sala de aula, cabendo aos professores percebê-lo como um instrumento auxiliar nesse processo, buscando novas fontes de informação que contemplem os conteúdos abordados, como também explorar as diferentes formas de linguagem, pois as mesmas além de possuírem a capacidade de dinamizar as aulas, permitem maior fixação dos temas em estudo.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges; RIBEIRO, Wagner Costa. Construindo a Geografia: O Brasil e os Brasileiros. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005.

CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos; GOULART, Lígia Beatriz. A questão do livro didático em geografia: elementos para uma análise in CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos(org) et al. Geografia em sala de aula: Práticas e reflexões. 2. ed. Porto Alegre. Editora da Universidade/UFRGS, 1999.

SCHAFFER, Neiva Otero. O livro didático e o desempenho pedagógico: anotações de apoio à escolha do livro texto in CASTROGIOVANNI, Antônio carlos(org) et al. Geografia em sala de aula: Práticas e reflexões. 2. ed. Porto Alegre. Editora da Universidade/UFRGS, 1999.

SPOSITO, Eliseu Savério. O livro didático de Geografia: Necessidade ou dependência? Análise da avaliação das coleções didáticas para o ensino fundamental in SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão(org.). Livros didáticos de História e Geografia: Avaliação e Pesquisa. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 2006.





quarta-feira, 15 de julho de 2009

Percepção e análise do espaço escolar


Com o intuito de captar a percepção dos alunos em relação a escola na qual eles estudam, sua estrutura, funcionamento e interação destes com os demais seres constituintes daquele espaço, realizamos algumas entrevistas com alunos do ensino fundamental e médio em três escolas da rede pública de ensino da cidade de Jacobina-Ba. As instituições visitadas foram: 1- Colégio Estadual Professora Felicidade de Jesus Magalhães, 2- Escola Estadual Padre Alfredo Haasler, 3- Colégio Municipal Gilberto Dias de Miranda. Ao todo foram realizadas 47 entrevistas contendo 20 questões objetivas das quais apenas as mais relevantes estão listadas abaixo. Vale ressaltar que as respostas selecionadas foram as que contemplam a opinião da maioria.



1- Em relação a estrutura física da escola (salas, laboratório, banheiros, cantina, bibliteca, pátio, quadra, etc) como você a considera? São amplos? Suficientes para o desenvolvimento das atividades?



  • "São grandes, amplos, organizados, na medida certa, mas falta atenção por parte dos poderes públicos". (aluno do Cólégio Gilberto Miranda)


  • "Não tem o que falar sobre a estrutura do colégio pois tem tudo o que precisa para realizar qualquer atividade". (aluno do Colégio Felicidade )

  • "Eu acho que muitos compartimentos são insalubres, pequenos e não são suficientes para o desenvolvimento das arividades". (aluno da Escola Padre Alfredo)

2-A direção e coordenação da escola mantém contato freqüentemente com os alunos? Como e quando acontece?



  • "Sim. Vai para reclamar, elogiar e dar avisos". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)

  • "Sim. Sempre quando há eventos ou outro tipo de atividades no colégio eles comunicam aos alunos". (aluno do Colégio Felicidade)



  • "Sim. Praticamente todos os dias a diretora visita a sala e ronda o colégio inteiro, assim, tendo contato direto com os alunos". (aluno da Escola Padre Alfredo)


3-Além da sala de aula, você utiliza outros espaços da instituição escolar? Quais e qual o motivo?



  • "Sim, a biblioteca, auditório, sala de multimídia para fazer apresentações, pesquisas, coreografias, ensaios, etc." (aluno do Colégio Gilberto Miranda)



  • "Sim, pátio, quadra para praticar esporte, sala de vídeo para assistir filmes, cantina". (aluno do Colégio Felicidade)


  • "Sim, o laboratório de informática para fazer pesquisa". (aluno da Escola Padre Alfredo)

4-Qual o material que o professor utiliza para o desenvolvimento das atividades?(livro, xérox, tv, etc) Você gosta desse material?



  • "Sim. Mas acho que poderia ter aulas mais animadas para o aluno ter mais interesse". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)

  • "Livro, xérox,tv, dentre otros materiais que são indispensáveis para o aprendizado". (aluno do Colégio Felicidade)

  • "Os professores utilizam tudo isso, porque diferencia, não fica aquela coisa repetitiva só na lousa". (aluno da Escola Padre Alfredo)

5-Como você caracteriza a sala de aula? O tamanho da sala interfere no desenvolvimento das atividades? A quantidade de carteiras é suficiente?



  • "Grande, com a quantidade de carteiras suficientes e sem problema de desenvolver as atividades". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)
  • "As salas de aula são ótimas.Tem uma boa extrutura e um bom espaço para as atividades escolares". (aluno do Colégio Felicidade)

  • "A sala é pequena para a quantidade de alunos, nçao tem carteira suficiente para acomodar todos, além da maioria ser danificada". (aluno da Escola Padre Alfredo)

6-Como é a relação professor-aluno? Você mantém um diálogo em sala de aula com o professor ou são sempre aulas expositivas?



  • "Depende do professor, alguns sim outros não, alguns procura nos envolver outros não". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)

  • "Sim estamos sempre dialogando com os professores dscutindo e juntando as idéias do tema relacionado." (aluno do Colégio Felicidade)


  • "Em algumas disciplinas eu tenho mais contato com o professor do que em outras". (aluno da Escola Padre Alfredo)

7-Como funciona os horários na portaria? È flexível ou rígido? E dentro da instituição como funciona o regimento?




  • "O horário na portaria é rígido não aceitam chegar tarde, entrar sem a farda ou de sandália". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)
  • "É flexível,mas só entra na sala quando termina a aula". (aluno do Colégio Felicidade)


  • "Sempre tem que entrar e sair no horário regido da escola". (aluno da Escola Padre Alfredo)


8-Você utiliza a biblioteca para desenvolver alguma atividade? Como ela está organizada? O acervo é suficiente? O professor já levou a turma para realizar alguma atividade?



  • "Já fomos fazer atividades na biblioteca com auxílio do professor, a biblioteca é organizada e possui um grande acervo de livros". (aluno do Colégio Felicidade)



  • "Sim, mas a organização estar precisando melhorar, não tem acervo suficiente para uma grande quantidade de alunos." (aluno do Colégio Gilberto Miranda)



  • "Não utilizo a biblioteca por espontânea vontade, a professora de L. portuguesa atualmente está desenvolvendo um projeto de ciranda de leitura". (aluno da Escola Padre Alfredo)

9-A metodologia utilizada pelo professor facilita ou dificulta a aprendizagem? Porquê?



  • "Facilita porque não utilisa só provas,fazemos ceminários e trabalhos". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)


  • "Alguns facilita já outros dificultam". (aluno do Colégio Felicidade)

  • "As vezes, nem sempre o método do professor agrada a todos". (aluno da Escola Padre Alfredo)


10-Em sua opinião, o que poderia ser feito dentro da escola e/ou na sala de aula para melhorar seu aprendizado?



  • "Ouvir mais os alunos, sewua opiniões pois as vezes eles não deixam agente falar". (aluno do Colégio Gilberto Miranda)

  • "As aulas serem mais dinâmicas, tem que ter aulas de dança entre outros". (aluno do Colégio Felicidade)

  • "Usar artifícios que prendam a atenção do aluno, como jogos, músicas, filmes, tudo dentro do possível". (aluno da Escola Padre Alfredo)



Comentando as entrevistas e a atividade de observação



Diante da concretização e análise das entrevistas expostas acima percebemos que a experiência de observação e coleta de dados nos proporcionou uma aproximação com o cotidiano escolar e um maior conhecimento das relações interpessoais espacializadas no interior das instiuições observadas. Notamos um entrosamento entre os atores inseridos no contexto educacional entretanto, é notável no discurso de alguns alunos o desejo por uma maior sensibilização dos diretores e coordenadores para com estes, possibilitando mais oportunidades de participação no cotidiano escolar.


Em suma, os alunos anseiam por mudanças que possam contribuir com a sua formação através de uma metodologia inovadora, com aulas dinâmicas e criativas proporcionando assim uma maior interação entre todos os envolvidos, e consequentemente uma aprendizagem significativa.